domingo, 9 de maio de 2010

GIBI

Se a vida fosse um quadrinho
E ficasse tudo enquadradinho
Todo mundo seria mais feliz
O tapa não doeria nada
A cada desejo viria uma fada
Você saberia o que diz
O sangue escorreria pouco
Correríamos feito loucos
Não saberia o que fiz
Tudo começaria mudo
No caminho mudaria tudo
Sempre fruto do que se diz

terça-feira, 9 de março de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS!!!

Não sei como falar de amor.
Portanto, não sei o que fazer.
Não sei como falar de desejo.
Mas posso fazer Vitor Hugo dizer.
No final de tudo, mesmo sem precisar, posso pedir pro mundo, pro céu, pro mar... ...que cuide de você... ...e de mim também... ...porque sem você eu não vivo e sem mim você não vive também... ...que cuide da Livinha porque ela sim pode falar de amor.
Porque ela é amor.
Então, ela pode simplesmente acordar.
Chamar “mamãe”, ir pra nossa cama, olhar para os dois lados – o teu e o meu – e dizer “Bom dia Flor do Dia! Dormiu bem? Eu te amo!”
E nesta simplicidade, começar.
Perguntar: “Posso vestir uma fantasia?”.
E ter que ouvir “Não pode ser assim”.
Aí, tomar leitinho, escovar os dentes, ás vezes um bainho, vestir uma roupinha (roupa mesmo, sem fantasia), olhar no espelho e dizer “estou linda” e ainda duvidar: “Papai, eu estou bonita? Pareço uma princesa?”, e assim continuar.
Pedir para contar histórias.
Várias histórias, todas as histórias.
Branca de Neve, João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Pequena Sereia, Peter Pan, Pinóquio, Os três porquinhos, Cinderela, A Bela e a Fera...
Citar os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, Charles Perrault, Hans Andersen, James Barrie, Carlo Collodi, Joseph Jacobs, Disney...
Todos eles como grandes amigos e não como nomes estranhos.
A maioria numa língua que ela insiste em aprender.
Na hora de ver na telinha, todas estas historinhas ter que sempre dizer “Eu quero em inglês”.
E depois, quando aparecem princesas ela não pode imaginar a fixação de Dan Brow pelo “sagrado feminino”, mas se imagina como tal e na sua pureza pode conquistar o mundo, tudo, todos, o amor, a felicidade, os anseios, como conquistou nós dois - você e eu, há mais ou menos uns seis anos atrás, sem que existisse aos nossos olhos... ...mas no coração... ...nos nossos... ...no teu... ...no meu... ...de onde eu tento tirar alguns desejos:
Que nosso amor cresça, sem ser desesperado.
Mas se não crescer, que seja amado.
Que ele sempre lembre da gente.
Mas se esquecer, que seja rápido.
Que seja pra sempre.
Mas se não for, que seja raro.
Que continue intenso.
Mas se não continuar, que não seja duvidado.
Sempre terei o que te desejar, mesmo que não saiba fazê-lo.
No momento só me resta ilustrar, um dia da nossa vida, para que ele se repita, para sempre.
Até onde o pra sempre for durar.
Você, a Livinha, o Adalbinho, o terceiro (Sim! Vamos ter três!), neste mesmo ritmo de amor e paz... FELIZ ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS!!!
A vida é a gente que faz... Eu te amo.
Mais do que tudo.
Daqui pro sol.
Indo e voltando.
Muito mais do que três trilhões de vezes...

quinta-feira, 4 de março de 2010

TAREFA DE CASA (2009)

Lívia Batista Magalhães, alencarina nascida em 06 de março de 2002, é filha de Adalberto Benevides Magalhães Neto e Flávia Castelo Batista Magalhães, engenheiro e advogada, mas muito mais do que isso, pais dedicados.

Iniciou sua incursão ao mundo das letras aos cinco anos, quando passou a escrever seus inúmeros diários.

Suas pinturas tornaram-se reconhecidas mais recentemente, aos seis anos e já ganham destaque sua acessadíssima página na Internet (www.livinart.com.br) e seu pioneiro serviço de call center (0800000000), o Liv in art, que oferecem quadros originais, personalizados e acessíveis a todos os gostos e bolsos – uma febre internacional.

Desde pequena gosta de ensinar. Até hoje, seus pais contam sobre quando ela foi a uma exposição de artes, no Centro Cultural Dragão do Mar, com a turminha da escola e aos quatro anos disse para a responsável pelas obras: “Tia eu já vim a esta exposição com a minha mãe. Ela me explicou tudo. Se você quiser, a gente separa a turminha em duas, você explica de um lado e eu explico do outro.”.

Dentre os seus brinquedos e brincadeiras preferidas, como Winx Club, HSM e Hanna Montana, ganha destaque a hora de dormir, porque ama ouvir as histórias que a mamãe lê ou os episódios da Star Wars que o papai conta.

Quando está desenhando, sempre retoma ao seu quadro preferido, seja em esboço ou em pensamento, a família toda reunida num dia especial.

Quando perguntam o que ela quer ser quando crescer, a resposta nunca é a mesma. Já quis ser médica, engenheira, veterinária, professora, advogada da natureza... Ultimamente tem respondido: “Quero ser atriz. Quero ser famosa, como o meu pai”.

Como foi muito influenciada pelas histórias de Ruth Rocha, costuma dizer que foi com ela que aprendeu o sentido da amizade (sentimento presente em toda sua trajetória artística), quando protagonizou a personagem Lulu, na peça homônima de “Meus Lápis de cor são só meus”.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Não quero amor?

Acho bonito quem luta por amor.
Até queria lutar por amor.
Na verdade, não queria não.
Não se luta por amor.
Se sente amor.
Ou não.
Apenas isso.
Ou você sente ou não.
Mas não se luta.
A gente sente que está amando e pronto.
E é bom.
É muito bom.
Não acredito que lutar por amor deva ser bom.
Se você está lutando é porque tem algo errado.
Se duas pessoas se amam porque tem que ter uma lutando por amor?
Se há amor, se sente e pronto.
Eu já amei.
Não acho que tenha lutado por amor.
Na verdade, quando parei, pensei e percebi que pudesse estar lutando, parei.
Parei de amar?
Não sei.
O não amor dói.
Ou é o amor?
Porque se não amo, não sinto, como é que dói?
Então posso ainda estar amando.
Mas não gosto de dor.
Quem é que gosta?
Não quero dor.
Então não quero amor?